Tuesday, October 03, 2006


Curiosidade da Teoria Quântica
A Mecânica Quântica é a parte da física que estuda o estado de sistemas onde não valem os conceitos usuais na mecânica clássica tais como os de trajetória e o de distingüibilidade de partículas idênticas (aliás, ambos os conceitos são intimamente relacionados); usualmente estuda o movimento das partículas muito pequenas, ou seja, em nível microscópico. Entretanto, efeitos há que ocorrem a nível macroscópico (ver adiante). O conceito de partícula "muito pequena" , mesmo que de limites muito imprecisos, relaciona-se com as dimensões nas quais começam a ficar evidentes efeitos como a impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula (veja Princípio da incerteza de Heisenberg), entre outros. Os ditos efeitos chamam-se "efeitos quânticos". Assim, a Mecânica Quântica é a que descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes. Experimentos mostram que estes são relevantes em escalas de até 1000 átomos. Entretanto, existem situações onde mesmo em escalas macroscópicas, os efeitos quânticos se fazem sentir de forma manifestamente clara, como nos casos da supercondutividade e da superfluidez. A escala que regula em geral a manifestação dos efeitos quânticos é o raio de Bohr.
Conclusões da Mecânica Quântica
As conclusões mais importantes desta teoria são:

Em estados ligados, como o elétron girando ao redor de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim em de modo discreto (descontínuo), em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck.
O de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e uma velocidade exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen. Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente.
Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma.

Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria Clássica, que incluem:

Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia.
Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular.
Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons.
O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua enegia for grande o bastante.
A questão do calor específico de sólidos sob baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck.
A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck-Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico.
A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao modelo do átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo.
O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M. Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista).

O que é Maçonaria?
A Maçonaria é, em termos gerais, uma associação de homens livres e de bons costumes cultivando entre si o princípio da fraternidade.
Reconhecem-se entre si por sinais, toques e palavras que mantêm restritos. Todavia são conhecidos e publicados os segredos da interpretação dos símbolos. Os Maçons reunem-se em Loja e cada Loja Maçônica elege de entre os membros o seu Venerável Mestre.

A Maçonaria Simbólica compreende três graus;

Aprendiz
Companheiro
Mestre
É uma organização discreta e define-se como filosófica, filantrópica e educativa. Os seus rituais praticam-se em segredo, transmitindo-os apenas aos seus membros iniciados, razão de alguma curiosidade ou controvérsia.

A Maçonaria utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos , cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação (Ritual de aceitação) a cada grau e os segredos são transmitidos através de gestos, palavras e símbolos.

O nome Maçonaria provem do francês maçonnerie ou do inglês masonry que significa construção. Esta construção é feita pelo maçom em suas lodges (Loja). Defende-se também que a palavra é mais antiga e tem origem na expressão copta Phree Messen, cujo significado é "filhos da luz".

Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem extrair-lhe forma ou polimento e o free mason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.


Constituição de Anderson
Constituição de Anderson ou Landmarks
Constituição, História, Leis, Obrigações, Ordens, Regulamentos e Usos da Muito Respeitável Fraternidade dos Pedreiros-Livres Aceites, coligida dos seus registos gerais e das fiéis tradições de muitas épocas. [...]

Ritos
Os ritos ou procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimónias maçónicas. Entre os principais destacam-se:

Rito Escocês Antigo e Aceito
Rito de York
Schröder
Rito Moderno
São João
Rito Brasileiro
Adonhiramita
No mundo existem mais de 200 ritos praticados actualmente, porém os mais utilizados são o de Rito de York, Rito Escocês, o Adonhiramita e o de Schröder.

Outra classe de Ritos maçônicos menos comuns destacam-se pela abordagem mais esotérica e espiritualista como são os Ritos denominados Misraim e Memphis.

Curiosidades
A Máscara de mergulho dá uma visão nítida do fundo do mar ao mergulhador, porque os raios de luz não podem ser focados sem a presença de uma camada de ar antes do olhos, permitida pela máscara. Outro efeito curioso da visão do mar é o aumento e a aproximação aparentes dos objetos em proporção cerca de 25% maior e até 2/3 mais perto que a realidade. Desse modo, se um mergulhador contar que viu um peixe de um metro, deve-se entender algo em torno de 75 centímetros. Efeito conhecido como refração.

A primeira Escova de dentes foi usava na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo. Foi em 1938 que a Du Pont desenvolveu as cerdas de náilon usadas hoje em dia.

A Lojas Americanas é uma empresa brasileira do segmento de varejo. No ano de 2006 atingiu a marca de 200 lojas em 19 estados do Brasil e pela segunda vez é a empresa que mais vende no varejo, segundo a revista Exame.

É controlada por três empresários: Jorge Paulo Lehman, Marcel Telles e Carlos Sicupira, o mesmo trio que comanda a Inbev (antiga AmBev), GP Investimentos, América Latina Logística e outros grupos.
Um fato curioso é que ela valoriza o trabalho interno, pois para se chegar a gerência de loja é necessário ter entrado como operador de caixa, o que acaba motivando seus funcionários.
Um túmulo é o lugar onde as pessoas são colocadas quando morrem. Os túmulos variam de tamanho e forma e podem servir como uma homenagem póstuma para que a pessoa que se foi possa ser sempre lembrada. Túmulos de personalidades muitas vezes servem como locais de peregrinação para fãs ou curiosos.

Uma tumba é uma pequena construção (ou "câmara") para os restos dos mortos, com paredes, um teto e (se não for usado por mais de um cadáver) uma porta. Pode ser parcialmente ou inteiramente no subsolo (exceto por sua entrada) em um cemitério, ou pode ser dentro da propriedade de uma igreja ou em sua cripta. Tumbas únicas podem ser permanentemente vedadas; aquelas para famílias (ou outros grupos) têm portas de acesso para quando for necessário.

O Projac foi inaugurado em 1995, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Pertencente à Rede Globo, é o maior centro de produção da televisão da América Latina, com área total é de 1.300.000 metros quadrados, sendo 150 mil de área construída.

Inaugurados em 1965, os estúdios da Rede Globo ficaram pequenos para tantas produções. Em 1980, ficou constatado que as instalações da emissora tornariam-se impróprias em pouco tempo. Foi projetado então o Projac, para abrigar os estúdios, administração, direção etc.

Hoje em dia, o Projac abriga de câmeras até as grandes cidades cenográficas e a casa do Big Brother Brasil. É como uma cidade, com restaurantes, bancos e etc. A entrada no local é muito rígida, e apenas pessoas autorizadas podem entrar. Muitos fãs e curiosos costumam ir até a Portaria C, por onde entram os artistas, para pedir autógrafos e tirar fotos.


Script Kiddie (garoto dos scripts, numa tradução literal) é o nome atribuído aos grupos de crackers inexperientes (geralmente das camadas etárias mais novas) que desenvolvem atividades relacionadas com segurança da informação utilizando-se do trabalho intelectual dos verdadeiros especialistas técnicos, não possuem conhecimento de programação, e não está interesado em tecnologia, e sim em ganhar fama ou outros tipos de lucros pessoais.

Cerca de 95% dos ataques virtuais são feitas por Script Kiddies, eles utilizam exploits, trojans e ferramentas de cracking para alcancar seus objectivos. Scriptkiddies custumam usar "leet speak" em seus nicks, e se indentificarem pelas suas ações como defacer(quem altera o conteúdo original de websites, geralmente tendo acesso ao sistema, realizando Defacement), carder (fraudadores de cartões de crédito), banker (fraudes bancárias), entre outros. Outro termo comum para indentificar Script Kiddies é o termo hax0r uma mistura de "hacker" com leet speak"; geralmente, "hax0rs" se refere a Script Kiddies.

Esta expressão é utilizada com fim pejorativo, afinal, a maioria dos Script Kiddies não possui o conhecimento de um cracker ou black hat experiente. Uns são curiosos aventureiros no mundo virtual, que estão apenas descobrindo a internet e que procuram seguir o caminho para usufruir do servidor, outros já detêm conhecimento e querem apenas se divertir. Os Script Kiddies apenas utilizam diversos meios e ferramentas de ambas as áreas para realizar o seu trabalho.

Curiosidade da Física

Física é a ciência do mundo natural que trata das componentes fundamentais do universo, as forças que eles exercem, e os resultados destas forças. O termo vem do grego φύσις (physiké), que significa natureza. Às vezes, na física moderna, uma aproximação mais sofisticada dos elementos das três áreas supracitadas é consideradas: ela relaciona às leis de simetria e conservação, tais como aquelas pertinentes a energia, impulso, carga e paridade. Os Físicos estudam uma vasta gama de fenômenos físicos em diversas escalas de comprimento: das partículas subatômicas das quais toda a materia é originada até o comportamento do universo material como um todo (cosmologia).

Como ciência, a Física faz uso do método científico. Baseia-se essencialmente na matemática e na lógica quando da formulação de seus conceitos.

Nos séculos XVII e XVIII, a Física estudava indistintamente o mundo animado e o mundo inanimado. Por isso era, simplesmente, a ciência da natureza.

Depois, tornou-se o estudo das propriedades e interações de matéria e energia; difere da Química ao lidar menos com substâncias específicas e mais com a matéria em geral, embora existam áreas que se cruzem como a físico-química.

Além disso, a correta delimitação do campo de estudos da Física fica cada vez mais difícil de ser estabelecida quando se citam outras áreas interdisciplinares como a Biofísica, a Geofísica, a Astrofísica, etc.

Alguns dizem que físicos estão interessados em determinar a natureza do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das suas interações. Esta definição excluiria certas áreas mais novas da física, que interagem com a química e a biologia.

Outros dizem que Física é a única ciência fundamental e que as divisões são convenções (portanto, artificiais), ainda que tenham utilidade prática. Seu argumento é simples: a Física descreve a dinâmica e configuração das partículas fundamentais do universo. O universo é tudo que existe e é composto destas partículas. Então todos os fenômenos, eventualmente abordados em outras ciências, poderiam ser explicados em termos da física destas partículas, o que configura o que se chama reducionismo ontológico. Sugere-se que até o cérebro humano poderia ser, assim, descrito pela física. As ciências consagradas de hoje se reduziriam da seguinte forma:
Um sistema de divisão da Física pode ser feito levando-se em conta a magnitude do objeto em análise. A física quântica trata do universo do muito pequeno, dos átomos e das partículas que compõem os átomos; a física clássica trata dos objetos que encontramos no nosso dia-a-dia; e a física relativística trata de situações que envolvem grandes quantidades de matéria e energia.

A divisão mais tradicional, no entanto, é aquela feita de acordo com as propriedades mais estudadas nos fenômenos. Daí temos a Mecânica, quando se estudam objetos a partir de seu movimento ou ausência de movimento, e também as condições que provocam esse movimento; a Termodinâmica, quando se estudam o calor, o trabalho, as propriedades das substâncias, os processos que as envolvem e as transformações de uma forma de energia em outra; o Electromagnetismo quando se analisam as propriedades elétricas, aquelas que existem em função do fluxo de elétrons nos corpos; a Ondulatória, que estuda a propagação de energia pelo espaço; a Óptica, que estuda os objetos a partir de suas impressões visuais; a Acústica, que estuda os objetos a partir das impressões sonoras; e mais algumas outras divisões menores.

Filosofia da Física
Muito sobre a filosofia que envolve a física pode ser encontrado em Filosofia, Metafísica, Ciência e método científico. Entretanto, existem filosofias peculiares da Física.

Um exemplo de filosofia física é o Determinismo Científico, que diz que tudo que existe não passa de partículas e que o movimento dessas partículas é determinado para sempre quando determina-se a posição e a velocidade da partícula no momento atual. Ou seja, conhecendo a posição de todas as coisas e a sua velocidade, poderia se conhecer todo o passado e o futuro. O determinismo stricto sensu não existe na Física Quântica, pela qual só se pode determinar probabilidades de posições e velocidades, nunca valores exatos.

Um exemplo de filosofia muito forte entre os físicos é o Reducionismo. Segundo essa linha de pensamento, é possível escrever leis básicas que descrevem o comportamento do Universo. Todo tipo de conhecimento poderia ser reduzido a essas leis básicas. Por exemplo, acredita-se que todos os fenômenos químicos possam ser deduzidos da Física Quântica, se o número de cálculos envolvidos for viável. Um dos propósitos da Física, talvez o principal, é encontrar essas leis básicas que regem o Universo. O Reducionismo coloca a Física na posição da ciência mais básica de todas, pois a partir dela seria possível se obter todas as outras. Isso quer dizer que todos os conceitos das outras ciências poderiam ser reduzidos a conceitos físicos. Entretanto, ao contrário do que pode parecer, essa visão não tenta caracterizar as outras ciências como inúteis, pois o conhecimento das leis básicas não garante que seja viável tratar sistemas complexos sem se utilizar de conceitos derivados delas. Por exemplo, muitos conceitos da Química são úteis porque não é viável nem necessário tratar os sistemas puramente com Física Quântica.

CURIOSIDADES DE ELETRÔNICA

Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em Março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões foi a das Olimpíadas de 1936, em Berlim. O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com a guerra e à renda adicional disponível (aparelhos de TV nos anos 30 custavam o equivalente a US$ 7000 atuais (2001) e havia pouca programação disponível).
Um filtro passa-baixas ideal elimina completamente todas as frequências acima da frequência de corte, enquanto permite que as frequências abaixo desta faixa passem inalteradas. A região de transição nos filtros práticos não existe. Um filtro passa baixas ideal pode ser obtido matematicamente (teoricamente) multiplicando o sinal pela função retangular no domínio da frequência ou fazendo a convolução com uma função de sincronização no domínio do tempo.
Díodos termiônicos, são válvulas eletrônicas de construção mais simplificada, inicialmente construídos por Thomas Alva Edison antes da invenção da lâmpada incandescente.
O amplificador operacional recebeu este nome porque ele havia sido projetado inicialmente para realizar operações matemáticas utilizando a voltagem como uma analogia de uma outra quantidade. Esta é a base dos computadores analógicos aonde os amp ops eram utilizados para realizar as operações matemáticas básicas (adição, subtração, integração, diferenciação, e outras).
Apesar de muitos pensarem no osciloscópio como um instrumento dentro de uma caixa, um novo tipo de "osciloscópio" está surgindo, o qual consiste de um conversor analógico-digital externo conectado a um PC que provê o display, interface de controle, armazenamento em disco, rede e muitas vezes a alimentação elétrica.
Materiais supercondutores em temperaturas muito baixas têm resistência zero. Isolantes (tais como ar, diamante, ou outros materiais não-condutores) podem ter resistência extremamente alta (mas não infinita), mas falham e admitem que ocorra um grande fluxo de corrente sob tensões suficientemente altas.
A Jarra de Leyden, primeira forma de capacitor, fora inventada na Universidade de Leiden, na Holanda. Era uma jarra de vidro coberta com metal. A cobertura interna era conectada a uma vareta que saia da jarra e terminava numa bola de metal.
O microprocessador foi inventado pela Intel em 1971 para atender a um fabricante de calculadoras japonês que precisava de um circuito integrado especial.
Quando se tem qualquer tipo de dispositivo onde haja a atuação de um determinado fenômeno físico em correlação com outro, interagindo, modificando, medindo, aí está a eletrônica.
Desde o início do século vinte até sua metade, a válvula termoiônica reinou absoluta, quando na metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone, desenvolveu um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica era simplesmente minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos iniciando a era do semicondutor.
A Eletrônica (Electrónica em Portugal) é um ramo da física onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas elementares, as propriedades e comportamento, dos elétrons, fótons, partículas elementares e ondas eletromagnéticas
Este portal pretende reunir informações relacionadas com a eletrônica e suas ramificações.
O transistor foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone em dezembro de 1947 ( e não em 1948 como é freqüentemente dito) por Bardeen e Brattain, e inicialmente demonstrado em 23 de Dezembro de 1947 por John Bardeen, Walter Houser Brattain, e William Bradford Shockley, que foram laureados com o prêmio Nobel da Física em 1956.
O Butterworth é o único filtro que mantém o mesmo formato para ordens mais elevadas (porém com uma inclinação mais íngreme na banda atenuada) enquanto outras variedades de filtros (Bessel, Chebyshev, elíptico) possuem formatos diferentes para ordens mais elevadas.


CURIOSIDADES SOBRE RELIGIÃO

A Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino e sagrado, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

Etimologia

Pormenor de uma Bíblia do século XVA palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religio, mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.

A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correcta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substuído por dharma, termo que actualmente é também usado pelo budismo e que exprime a ideia de uma lei divina e eterna.

Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras. Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus.

No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".

Macróbio (século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, algo que nos foi deixado pelos antepassados.

Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.

Palavras e Conceitos Relevantes
Existem termos que são ditos/escritos freqüentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.

Os religiosos gregos, romanos, judeus e cristãos crêem na existência de um deus (gregos e romanos) ou de um único deus (judeus e cristãos), um ser impassível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para os religiosos, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Para alguns religiosos, "profano" é um termo pejorativo, para outros não. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.

Características das religiões

Peregrino muçulmano no Masjid Al-Haram em MecaEmbora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão do fenómeno religioso.

As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência. O exemplo mais conhecido é talvez a narrativa do Génesis na tradição judaica e cristã. Quanto à legitimação da existência e da validade de um sistema religioso, este costuma apelar a uma revelação ou à obtenção de uma sabedoria por parte de um fundador, como sucede no budismo, onde o Buda alcançou a iluminação enquanto meditava debaixo de uma figueira ou no islão, em que Muhammad recebeu a revelação do Alcorão de Deus.

As religiões tendem igualmente a sacralizar determinados locais. Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionados com determinado evento na história da religião (por exemplo, a importância do Muro das Lamentações no judaísmo) ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos (santuários católicos de Fátima ou de Lourdes). Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que habitava a divindade, sendo por isso sagrados.

As religiões estabelecem que certos períodos temporais são especiais e dedicados a uma interacção com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são sagrados (Shabat no judaísmo ou o Domingo no cristianismo). As religiões propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.

História do estudo da religião
As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos. Xenofonte relativizou o fenómeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses à sua semelhança. O historiador grego Heródoto descreveu nas suas Histórias as várias práticas religiosas dos povos que encontrou durante as viagens que efectou. Confrontado com as diferenças existentes entre a religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os deuses gregos. O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideiais da virtude e da justiça. Júlio César e o historiador Tácito descreveram nas suas obras as práticas religiosas dos povos que encontraram durante as suas conquistas militares.

Nos primeiros séculos da era actual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos. Estes criticavam o facto desta religião ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras hebraicas, que relatavam a origem do mundo. Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.

Durante a Idade Média, os pensadores do mundo muçulmano revelaram um conhecimento mais profundo das religiões que os autores cristãos. Na Europa, as viagens de Marco Polo permitiram conhecer alguns aspectos das religiões da Ásia, porém a visão sobre as outras religiões era limitada: o judaísmo era condenado pelo facto dos judeus terem rejeitado Jesus como messias e o islão era visto como uma heresia.

O Renascimento foi um movimento cultural e artístico que procurava reviver os moldes da Antiguidade. Assim sendo, os antigos deuses dos gregos e dos romanos deixaram de ser vistos pela elite intelectual e artística como demónios, sendo representados e estudados pelos artistas que os representavam. Nicolau de Cusa realizou um estudo comparado entre o cristianismo e o islão em obras como De pace fidei e Cribatio Alcorani. Em Marcílio Ficino encontra-se um interesse em estudar as fontes das diferentes religiões; este autor via também uma continuidade no pensamento religioso. Giovanni Pico della Mirandola interessou-se pela tradição mística do judaísmo, a Cabala.

As descobertas e a expansão europeia pelos continentes tiveram como consequência a exposição dos europeus a culturas e religiões que eram muito diferentes das suas. Os missionários cristãos realizaram descrições das várias religiões, entre as quais se encontram as de Roberto de Nobili e Matteo Ricci, jesuítas que conheceram bem as culturas da Índia e da China, onde viveram durante anos.

Em 1724 Joseph François Lafitau, um padre jesuíta, publicou a obra Moeurs des sauvages amériquains comparées aux moeurs des premiers temps na qual comparava as religiões dos índios, a religião da Antiguidade Clássica e o catolicismo, tendo chegado à conclusão de que estas religiões derivavam de uma religião primordial.

Nos finais do século XVIII e no início do século XIX parte importante do textos sagrados das religiões tinham já sido traduzidos nas principais línguas europeias. No século XIX ocorre também a estruturação da antropologia como ciência, tendo vários antropólogos se dedicado ao estudo das religiões dos povos tribais. Nesta época os investigadores reflectiram sobre as origens da religião, tendo alguns defendido um esquema evolutivo, no qual o animismo era a forma religiosa primordial, que depois evoluía para o politeísmo e mais tarde para o monoteísmo.

Abordagens disciplinares

Um feiticeiro dos CamarõesO estudo científico da religião é actualmente realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas. A História das Religiões, nascida na segunda metade do século XIX, estuda a religião recorrendo aos métodos da investigação histórica. Ela estuda o contexto cultural e político em que determinada tradição religiosa emergiu.

A Sociologia da Religião analisa as religiões como fenómenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade. A Sociologia da Religião tem como principais nomes Emile Durkheim, Karl Marx, Ernst Troeltsch, Max Weber e Peter Berger.

A Antropologia, tradicionalmente centrada no estudo dos povos sem escrita (embora os seus campos de estudo possam ser também as modernas sociedades capitalistas), desenvolveu igualmente uma área de estudo da religião, na qual se especulou sobre as origens e funções da religião. John Lubbock, no livro The Origin of Civilization and the Primitive Condition of Man apresentou um esquema evolutivo da religião: do ateísmo (entendido como ausência de ideias religiosas), passa-se para o xamanismo, o antropomorfismo, o monoteísmo e finalmente para o monoteísmo ético. Este visão evolucionista foi colocada em questão por outros investigadores, como E.B. Taylor que considerava o animismo como a primitiva forma de religião.

A Fenomenologia da Religião, que deriva da filosofia fenomenológica de Edmund Husserl, tenta captar o lado único da experiência religiosa. Utiliza como principal método científico a observação, explicando os mitos, os símbolos e os rituais. Ela procura compreender a religião do ponto de vista do crente, bem como o valor dessas crenças na vida do mesmo. Por estas razões evita os juízos de valores (conceito de epoje ou abandono de qualquer juízo de valor). Os principais nomes ligados à Fenomenologia da Religião são Nathan Soderblom, Garardus van der Leeuw, Rudolf Otto, Friedrich Heiler e Mircea Eliade.

Classificação geográfica
Esta classificação procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as seguintes:

Religiões do Médio Oriente: judaísmo, cristianismo, islão, zoroastrismo;
Religiões do Extremo Oriente: confucionismo, taoísmo, budismo mahayana e xintoísmo;
Religiões da Índia: hinduísmo, jainismo, budismo e siquismo;
Religiões africanas: religiões dos povos tribais da África Negra;
Religiões da Oceania: religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;
Religiões da Antiga Grécia e Roma.
Esta classificação é problemática, visto que algumas religiões não estão limitadas a uma dada região (como por exemplo o islão) e porque algumas religiões não são actualmente relevantes na região geográfica em que se originaram (exemplo do cristianismo, que embora tivesse nascido no Médio Oriente é hoje minoritário naquela região do mundo).

CURIOSIDADES SOBRE DALTONISMO

O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores,manifestandp-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão no aparelho ocular ou de de lesão neurológica.

O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossoma X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo).

Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por mau funcionamento dos cones existentes na retina, que não são capazes de processar a informação visual que identifica certas cores.

A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é responsável pela percepção de um determinado sector do espectro luminoso, podendo haver uma certa sobreposição de certas regiões do espectro. Porém, generalizando, pode-se afirmar que essas faixas espectrais correspondem ao vermelho, ao verde e ao azul (cores primárias). Todos os outros tons existentes derivam da combinação dessas três cores. A tonalidade que se vê depende do modo como cada tipo de cone é estimulado. A luz azul, por exemplo, só é captada pelas células mais sensíveis a essa cor. No caso dos daltónicos, alguns desses cones não estão presentes em número suficiente para detectar correctamente a coloração ou então apresentam alguma alteração que impede o envio adequado das mensagens ao cérebro.

Tipos de daltonismo
O tipo mais comum de daltonismo é aquele em que a pessoa apresenta alterações na recepção da cor verde, chamado de deuteranomalia. Em segundo lugar estão aqueles que possuem dificuldades para captar a cor vermelha - protanomalia. Em número menor, existem daltônicos que possuem poucos receptores da cor azul, chamada de tritanomalia, que causa confusão entre essa cor e a cor amarela.

Um tipo raro de daltonismo é aquele em que as pessoas são completamente "cegas" para as cores: seu mundo é em preto e branco e tons de cinza. Nesse caso, se diz que a pessoa possui visão acromática.

Existem testes que permitem determinar se uma pessoa é daltônica e qual seu grau de deficiência na percepção de cores. O teste mais utilizado internacionalmente é o teste de Ishihara, onde cartões coloridos contendo números são exibidos permitindo a detecção do problema....

Genética
A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato dos portadores desses genes possuirem uma melhor capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade de visualizarem elementos ocultos, como um animal ou inimigo escondido na mata pela sua camuflagem. Diante desse quadro vantajoso, a seleção natural tratou de perpetuar essa alteração na visão.

Como o daltonismo é provocado por genes recessivos localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o problema ocorre muito mais freqüentemente nos homens que nas mulheres. Estima-se que 8% da população seja portadora do distúrbio, mas as mulheres correspondem a menos de 1% deste total.

No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele seja daltônico, o que não acontece com o sexo feminino pois, para ser daltônica, uma mulher precisa ter os dois genes recessivos dd.

Se a mãe não for daltônica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltônico nem portador.
Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltônico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd).
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltônicos e 50% das filhas serem portadoras do gene.
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltônico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltônicos.
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltônicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd).
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.
Diagnóstico

Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. O número 8 somente é vísivel para as pessoas de visão normalExistem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa:

Anomaloscópio de Nagel - Consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examidado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela.
Lãs de Holmgreen - Consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores.
Teste de cores de Ishihara - Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la.
Como o teste de Ishihara não pode ser utilizado por crianças ainda não alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os cartões, em vez de números e letras, contêm desenhos de figuras geométricas, como quadrados, círculos e triângulos, que podem facilmente ser identificados por crianças em idade pré-escolar.

Tratamento
Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento conhecido para esse distúrbio. Porém, um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal, desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão. O portador do problema pode, por exemplo, observar a posição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor indicada pela lâmpada.

Como na idade escolar surgem as primeiras dificuldades com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e professores devem estar atentos ao problema, evitando constranger e traumatizar a criança. Pode ser frustrante para uma criança ter a certeza de que está vendo algo em determinada cor, enquanto todos os colegas e a professora afirmam que ela está errada.

Adaptações
Para um daltônico, navegar em websites coloridos da Internet pode ser uma experiência não muito agradável. Alguns textos podem estar ilegíveis, de acordo com o esquema de cores utilizado. Devido ao grande número de deficientes para cores e a existência de dificuldades para navegar pela Web, há uma tendência das empresas pensarem com mais seriedade na criação de páginas que sejam acessíveis a todos.

Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para os portadores de daltonismo, que apresentam uma faixa branca ao lado da luz amarela, possibilitando ao daltônico distinguir qual a cor do sinal aceso pela posição da luz (acima ou abaixo da faixa).

Lápis de cores podem ter o nome de cada cor gravada em seu corpo de modo a facilitar sua identificação.

Curiosidades

Os daltônicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-írisO daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como descrito num artigo publicado pela BBC Online. [1]
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial se descobriu que os soldados daltônicos tinham mais facilidade para detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltônicos possuem uma visão noturna superior a de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta que as pessoas de visão normal.
A maioria dos daltônicos não sabem que possuem esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de europeus.
Os daltônicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores prediletas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltônicos o arco-íris não possui 7 cores.

Tuesday, September 26, 2006




Sabia que a pessoa quando tem um carro novo sempre quer um mais novo ainda?



Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

O que causou o gigantismo na Pré-história?

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Como se explica a diferença de tamanho dos animais atuais em comparação com os grandes dinossauros da Pré-história?

Se algo surpreende um ocasional visitante de um museu de paleontologia, é sem dúvida o tamanho que possuíam alguns dos animais mais famosos da história: os dinossauros. Seus ossos, fósseis ou reproduções, organizados para refletir fielmente o aspecto de seu esqueleto, mostram as dimensões destas gigantescas criaturas que evoluíram durante milhões de anos, para depois se extinguirem misteriosamente. Os mamíferos, por outro lado, quase sempre mantiveram um tamanho discreto.

As razões para esta diferença ainda estão sendo estudadas, mas uma das teorias sobre o assunto baseia-se principalmente na diferente constituição de seus corpos.
Mamíferos
Os mamíferos, que são animais endotérmicos, não respondem bem ao clima quente e tropical, já que têm dificuldades na hora de liberar o calor que produzem. Este calor é maior, quanto maior eles forem, por isto eles precisam ter um corpo reduzido para manter sob controle esta importante função biológica.

Nos trópicos, os poucos mamíferos que podem ser classificados como realmente grandes preferem sair à noite. Os elefantes, por sua parte, usam suas grandes orelhas para liberar mais calor ao exterior. No mar existem alguns animais gigantes, como a baleia, mas se tratam de exceções fomentadas pela alta oferta de alimentos. Além disto, a água lhes permite dissipar bem as cargas térmicas geradas por seus corpos, assim como sustentar sua enorme massa. Mesmo baleias e elefantes, alguns dos maiores mamíferos, só apareceriam no final da era Cenozóica, quando o clima se esfriou.

Dinossauros
Os dinossauros, em contrapartida, viveram em uma época na qual os ambientes quentes eram habituais. Sem necessidade de ter um metabolismo muito ativo, seu corpo não teve dificuldades em seguir a tendência natural do gigantismo (seres vivos cada vez maiores e complexos).

No início da era Mesozóica, um aumento na quantidade do dióxido de carbono na atmosfera provocou o aquecimento global, criando um ambiente perfeito para os animais exotérmicos. Além disto, a abundância de CO2 fomentou um maior crescimento das plantas, que também aumentaram seu tamanho. A disponibilidade de uma maior quantidade de alimentos e o aumento das temperaturas ajudou os dinossauros a ficarem gigantes.

Apesar de todas estas informações ainda não está claro se os dinossauros eram endotérmicos, como os mamíferos, ou exotérmicos. O que se sabe é que a rápida evolução dos primeiros arcossauros até os grandes répteis atuou como uma força seletiva poderosa na qual foram favorecidos os corações adaptados para responder bem às demandas exigidas pelo gigantismo. Era necessário enviar às células quantidades suficientes de nutrientes e oxigênio. A solução do coração dotado de quatro câmaras seria ideal para a posterior aparição das aves, mas nos dinossauros não fez senão continuar favorecendo o gigantismo.

Tempestade de rã?

Quando estudamos as correntes de ar que se encontram dentro das tempestades vemos que não é tão estranho que isto aconteça, já que os ventos ascendentes podem chegar a 200 km/h, capazes de lançar para o alto qualquer objeto que tenha sido absorvido. Este fenômeno já matou vários praticantes de asa-delta que, por um excesso de confiança, voaram perto demais de um tornado e acabaram sendo empurrados até seu "cume", a mais de 11 mil metros de altura.
A esta altura as temperaturas são tão baixas que qualquer ser vivo morre congelado. Alguns pilotos chegaram mesmo a tentar desprender-se da asa-delta para lançar-se em queda livre, mas os ventos eram tão intensos que eles foram empurrados para cima da mesma forma.

Apesar de ser um fenômeno muito raro a "chuva" de rãs, sapos e outros pequenos animais como peixes e lagartixas já foi registrada em vários lugares do mundo. Mas não comece a pensar em pragas bíblicas porque a queda do céu destes bichinhos desafortunados pode ser facilmente explicada cientificamente.

A causa na verdade é bem singela. As fortes correntes ascendentes de ar que encontramos nos tornados ou nas tempestades de alta intensidade podem absorver ou empurrar para cima qualquer objeto ou animal que não tenha sido suficientemente precavido para procurar um refúgio. Por isto ninguém ouve falar em chuva de toupeiras ou coelhos, que procuram abrigo rapidamente em caso de tempestade.

Uma vez empurrados para o núcleo da tempestade ou tornado, as correntes ascendentes os mantêm dentro das nuvens, sendo fustigados por fortes correntes de ar até que a tempestade perca intensidade. Aí então, tudo o que tinha sido absorvido pela tempestade cede ante a lei da gravidade e cai, criando uma verdadeira "chuva".